SE CHOREI OU SE SORRI, O IMPORTANTE É QUE DA SÉRIE C EU SAÍ

 

Adeus, inferno!

(Foto: Arthur Dallegrave / E.C. Juventude)

O Juventude goleou o Imperatriz nesta segunda-feira (09), mas isso não é mais uma novidade. Desde ontem, às 22h, só se fala disso. Do show de Renato Cajá. Da vontade de vencer do time. Do acesso. Da vitória. Da alegria do torcedor jaconero!

Dito isso, vamos começar a desenvolver este texto. Antes mesmo do acesso acontecer, já era possível notar a alegria e o entusiasmo da papada. Teve corredor jaconero, teve extintor, teve cantoria, teve sinalizador. Teve de tudo! 

Quando entrei no estádio, comecei a pensar em tudo que os juventudistas viveram no ano passado. Ao olhar para as arquibancadas lotadas e avistar o olhar cheio de esperança de cada torcedor, pensei naquele Juventude x Ponte Preta, no final do ano passado. Essa lembrança, me fez chegar a uma única conclusão: os jaconeros mereciam aquele acesso!  

Confesso que as lembranças de Fortaleza x Juventude, em 2016, e Juventude x Londrina, em 2013, também tomaram meus pensamentos. Da boca para fora, os alviverdes estavam totalmente confiantes. Mas, internamente, a tensão tomava conta. O Ju era favorito, e isso é sempre um perigo!

Bom, dessa vez não foi! Renato Cajá mostrou que, diferente do que muitos pensavam, não está velho, nem fora de forma. O nome do jogo, não há dúvidas. Mas, o nome do ano é outro: Marquinhos Santos. Muito criticado, inclusive por esta que vos fala. “Imagina, um técnico que não ganhou nenhuma partida no ano vai vir treinar o Juventude. Que absurdo!”. Ainda bem que eu não mando nada, né galera?!

Enfim, o Ju volta à Série B. Graças a Deus, sem causar muitos sofrimentos ao torcedor. Esse era o grande objetivo do ano: está feito! Agora, o que vier é lucro. 

O torcedor só espera que, no próximo ano, a equipe não seja desmanchada. Também há o desejo que os piores vão embora e que 2020 seja um 2017 melhorado. Enfim, por ora era isso. Boa sorte à papada!

 

Por: Carol Freitas, 

pelo fut do interior gaúcho