SE NÃO ROUBAR, CONTINUA NÃO GANHANDO DA MACACA!

 

Imagem: SPFC

Vão dizer que o time é ruim, e eu concordo. 

Vão dizer que não tem brio, e eu concordo.

Mas dizer que o gol mal anulado não faria diferença, vão me desculpar mas eu não concordo.

Vindo de uma vitória nos pênaltis e a classificação para a próxima fase da Copa do Brasil, a Macaca foi até a capital enfrentar um dos queridinhos da Federação Paulista, o São Paulo, e tentar voltar para a segunda colocação do grupo. Logo nos primeiros minutos abriu o placar mas com a polêmica da arbitragem, teve o gol anulado e acabou saindo derrotado no final da primeira etapa. Sem deixarmos de elogiar o grande paredão, camisa um, Ivan, que nos livrou de tomar uma goleada.

Já logo aos sete minutos do segundo tempo, viu Yuri ser expulso e ficar com um a menos. Mas o que parecia estar perdido para virar goleada, deu um fôlego a mais na equipe.

A Ponte foi guerreira durante todo o resto do tempo. Não desistiu, foi aguerrida. E quando a equipe Paulista parecia pedir pelo empate, esbarrava na falta de técnica da equipe campineira.

Ao final, 2 x 1 (roubado), a sensação de poder mais, ficou entalada na garganta.

Brigatti tem pela frente a dura missão de colocar o time nos eixos, e a torcida por sua vez, a dura missão de apoiar e acreditar nesse elenco mal montado com resquícios de Gilson Kleina que ficou. Não vai ser fácil desenvolver um elenco com técnica, até por que ela existe, talvez seja mais fácil devolver a alegria de jogar e fazê-los entender o peso que essa camisa centenária tem. 

A Macaca volta a campo na segunda-feira (09), para enfrentar o RB Bragantino, às 20h pelo horário de Brasília, no estádio Moisés Lucarelli. 

É a hora do apoio, é a hora de lotar o Majestoso e fazer pressão. É a hora de voltar a vencer e buscar a classificação.

Mas ainda em tempo, repito – Juvenal se remexe. Por que se não tentar com manipulação e não for roubado, é difícil ganhar da Macaca no estádio deles.

E ainda mais em tempo, meu grande repúdio a Federação Paulista de Futebol, que insiste com essa história de torcida única e a cada dia que passa acaba um pouco mais com nosso espetáculo nas arquibancadas.

 

Preto e branco é minha cor

Por Li Zancheta

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Blog Mulheres em Campo.