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(Foto: Bruno Cantini / Atlético)


 

Neste domingo (23), o Clube Atlético Mineiro foi até o Rio de Janeiro, no Estádio Maracanã, enfrentar o Clube Regatas do Flamengo, em um confronto direto pela parte de cima da tabela.

Mais uma vez, o que vimos foi a SÍNDROME DO TIME APAGADO, ou seja, nunca sabemos o que esperar do Galo. Parece que estamos num espetáculo circense, e a qualquer momento vai surgir uma mágica, vamos tirar de dentro de uma cartola um jogo bom, seguido de jogos ruins.

Precisamos falar sobre essa SÍNDROME.

Um time que quer ser Campeão de algo, não pode tomar gol no primeiro minuto de jogo, foi isso que aconteceu, meus caros. Em um cruzamento rasteiro de Trauco para Willian Arão, o gol saiu.

Depois que tomou o gol, o time resolveu acordar, cair em si, e jogar bola. Esse é o Atlético que estamos vendo ultimamente.

Aos 23 minutos, Luan cobrou escanteio na pequena área, Leonardo Silva ganhou da zaga, de cabeça, e mandou para o gol rubro-negro, estava decretado o empate.

Poderia ter ficado nisso. Mas não, o Galo tinha que perder gols, e tomar mais um gol. Afinal, não existe nada, que esteja tão ruim a ponto de não poder piorar.

No segundo tempo, Lucas Paquetá recebeu cruzamento de Trauco, de novo ele, cabeceou com perfeição no canto direito do gol alvinegro. FLAMENGO 2 x 1 ATLÉTICO MG.

O Galo até que tentou o empate, mas ficou nisso mesmo.

Escolhi cinco personagens atleticanos da partida para falar sobre. São eles: Cazares, Tomás Andrade, Luan, Ricardo Oliveira e o treinador Thiago Larghi.

Cazares: Na minha opinião, sofre de bipolaridade, nunca sabe o que quer, às vezes entra e come a bola. Então, a torcida pensa: agora vai. No jogo seguinte, entra só pra fazer volume, perdido no mundo de Nárnia: “Só sei que nada sei”.

Tomás Andrade: É esforçado, quer mostrar serviço, entendo as lágrimas dele no jogo, deve ser triste ter que sair pra dar lugar ao Cazares e sua preguiça. Deveria jogar na sua posição de fato, assim renderia muito mais.

Luan: O coração do time, raçudo, faz o que pode e o que não pode num jogo. O maluquinho mais amado.

Ricardo Oliveira: Falta um cara pra fazer as jogadas pra ele.  Se encontra meio perdido nos últimos jogos, pode render mais, tem capacidade suficiente para mostrar serviço. Abaixo da média.

Thiago Larghi: Tinha tudo pra ser o cara do time, super inteligente, mas às vezes merece nota zero, pelas substituições que faz.  Querido treinador, você não percebe que o time do GALO não sabe finalizar? Olha o tanto de gol que o GALO perdeu, por ter uma finalização péssima.

Torcida vê, jornalista vê, treinador não vê!

Bora TREINAR FINALIZAÇÃO. Bora treinar BOLA NA REDE. É isso que ganha jogo, é isso que ganha títulos.

O time precisa aprender a finalizar, e isso é um dever do treinador.

Tem que organizar a casinha!

(Foto: Arquivo Pessoal)

O próximo jogo do Atlético, será contra o Sport, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.

A partida será realizada no próximo domingo (30), às 16h, na Arena Independência.

 

O GALO ME OBRIGA A BEBER

Por Elluh Ferreira