Sidimar faz nove pontos e tem aproveitamento melhor que o Juventude no Alfredo Jaconi

 

Zagueiro machucou a cabeça e teve que realizar nove pontos

 

Neste sábado (23), o Juventude recebeu o São Luiz no Alfredo Jaconi. O alviverde fez uma partida pífia, perdeu por 3 a 2 e continua sem pontuar como mandante. Por outro lado, o zagueiro Sidimar sofreu uma pancada na cabeça e teve que realizar nove pontos, ultrapassando a pontuação do Ju em casa.

Juventude 1 a 0 Sampaio Corrêa. 26 de outubro de 2018. Última vitória do Papo sob seus domínios. Cês lembram como é vencer em casa? Pois eu desconheço isso já.

 

Imagens do filme de terror visto hoje

(Foto: Arthur Dallegrave/E.C. Juventude)

 

Hoje, o Ju marcou três gols. Se tu não viu o jogo e está lendo isso, vai pensar que um foi impedido, afinal, esta seria a explicação mais óbvia, Porém, a situação é pior do que a imaginada. Dos três gols em prol do adversário, um forai feitos pelo alviverde, aliás, pelo zagueiro Douglas Tomazzi, que assim como o resto do elenco fez uma partida ridícula.

Eu, geralmente, evito cornetar e focar apenas em críticas. Mas hoje é impossível elogiar alguém. O meia de campo não criou, a defesa reserva é completamente insegura. A bola não chega em Braian Rodríguez. Ninguém chama a responsabilidade. Sem falar da garra, que só aparece em jogo grande (Brasil e Inter).

Quando a desgraça estava feita, comecei a analisar o banco de reservas do Juventude. Por que o Sananduva é reserva, em um time que tem Moisés e Aprile entre os onze? O que foi feito do Douglas Kemmer? E por último, mas não menos importante: será que William é pior que Raul?

Aproveito para falar dos arqueiros. Raul, sempre muito questionado, vem dando ainda mais motivos para que não confiemos nele. Sempre que precisamos dele, não correspondeu às expectativas. É inseguro. A bola chega na área do Juventude e a insegurança dele chega a todos nós, que só conseguimos pedir que às forças superiores afastem.

 

Airton, quando era responsável pela camisa um do Ju

(Foto: Porthus Junior)

 

Airton, ex-Ju, cria da nossa base, está no Pelotas. Titular. Seguro. Excepcional. Como sempre. A pergunta que fica é: por que o Juventude não trouxe ele de volta? Aposto que teríamos caixa para pagar o que ele recebe no áureo-cerúleo. E nem preciso ficar falando sobre as qualidades do guapo, porque todo mundo lembra perfeitamente dele.

Outro questionamento, que não sou capaz de responder é: por que o Juventude só joga bem em jogo grande? Brasil de Pelotas e Internacional são provas recentes disso. Voamos nas duas partidas. O resultado… bom, este não condiz com os jogos.

Por outro lado, em Rio Grande, São Leopoldo e Veranópolis tivemos sorte. 1 a 0. Aquela bola que encontra o caminho de luz, mata o goleiro e nos faz respirar. Reflitam, se não tivéssemos conquistado 75% de aproveitamento como visitantes, a situação seria para lá de desesperadora.

Enfim, agora o foco é na Copa do Brasil. Espero que o time cansado que vimos hoje suma, que as boas atuações voltem e que possamos comemorar uma vitória no Alfredo Jaconi. Amém!

 

Por: Carol Freitas,

do Juve eu não desisto, embora o corpo desabe!