Síndrome de Cazares: como acabar com a oscilação no time do Galo?

 

Neste domingo (16), o Galo foi até o Mineirão para enfrentar o Cruzeiro e não conseguiu fazer sequer um golzinho. O que vimos? Um time que não chegou nem a assustar e contou com a falta de entrosamento do adversário para não tomar gol. Precisamos nos livrar da síndrome de Cazares, não dá mais para jogar bem um jogo ou outro e ficar apagado em campo em partidas importantes. Parece que toda vez que o torcedor se dá ao direito de empolgar um pouquinho, o time joga um balde de água fria.

 

(Foto: Bruno Cantini/Atletico)

 

Desabafos à parte, vamos ao jogo. Mais uma vez, Emerson fez uma partida abaixo do esperado, o problema é que a outra opção é Patric, o que não sei se mudaria alguma coisa. Já Victor, que vinha sendo muito criticado, salvou o time nos poucos lances de perigo do adversário. No finalzinho o Cruzeiro até começou a gostar do jogo, quando viu um time alvinegro apático dentro de campo.

 

Teve até jogador tentando minimizar o fato do time celeste jogar repleto de reservas. O que é apelativo e desrespeitoso para o atleticano que acreditou na vitória e nos 3 pontos essenciais para continuar na briga pela vaga na Libertadores.

 

Não precisa ser expert em futebol para responder algumas perguntas: o que fazer quando o centroavante não faz gol? Como lidar com meio de campo que não aparece na partida? Eu não entendo a dificuldade de colocar o cara no banco, dar chances para outros jogadores. Apesar de que, fica uma pergunta sem resposta por enquanto: colocar quem?

 

Um dilema que o atleticano vive diante de uma diretoria e um técnico que estão imersos a síndrome que falei aí em cima.

 

FICHA TÉCNICA

CRUZEIRO 0 x 0 ATLÉTICO

Motivo: Campeonato Brasileiro (25ª rodada)

Data: 16/09/2018 Hora: 16h

Estádio: Mineirão Cidade: Belo Horizonte (MG)

 

Árbitro: Rafael Traci (AB PR)

Auxiliares: Ivan Carlos Bohn (MTR PR) e Rafael Trombeta (AB PR)

 

Cartões amarelos: Adilson (Atlético); Lucas Romero, Ariel Cabral, Ezequiel (Cruzeiro)

 

Atlético

Victor; Emerson, Leonardo Silva, Iago Maidana, Fábio Santos, Adilson (Matheus Galdezani), Elias, Cazares, Luan (Edinho), Yimmi Chará (David Terans) e Ricardo Oliveira.

Técnico: Thiago Larghi.

 

Por Anna Gabriela

Pelas mulheres no futebol