SÓ COM REZA BRAVA

Sem conseguir desencantar e desperdiçando pênalti, o Athletico empata em 1 a 1 com o Botafogo na Arena da Baixada

 

(Foto: Athletico Oficial)

 

O PACTO

 

Diz a lenda que muito antigamente, quando o Athletico vivia épocas de vacas magras, um Presidente assumiu o comando do Clube e começou a buscar os credores para quitar as dívidas contraídas na gestão anterior. Deparou-se com a dívida de um “trabalho” com uma mãe de santo, e achando que o não pagamento poderia ser a causa de tantos problemas, pagou com gosto.

Depois disso o Athletico teve a ajuda de torcedores e apoiadores para se reerguer e, desde 1995 teve um crescimento inegavelmente exponencial. Mario Celso Petraglia esteve envolvido em grande parte deste crescimento, e, bem por isso, muitos dizem, de forma jocosa, que MCP teria feito uma espécie de “pacto”, sabe-se lá com que entidade, para que o Athletico tivesse sucesso. 

Se é verdade ou não, os crentes e os céticos que o digam. Como eu acredito em partes, espero ansiosamente que os termos do pacto voltem a viger, porque do jeito que está esse time em 2020, SÓ COM REZA BRAVA.

 

O JOGO

 

Quando da saída de Dorival Jr. do Athletico, há três rodadas atrás, rumores davam conta de que existia uma “panela” na equipe, e que esta panela teria sido a responsável pela pressão na diretoria para a troca do treineiro, e pelo péssimo desempenho apresentado.

Verdade ou não, com o retorno de Nikão, Thiago Heleno e saída de Marquinhos Gabriel a formação inicial foi chamada por alguns torcedores, nas redes sociais, de “time panela”. Se a panela fosse real, e agora o time estivesse ajeitado como pleiteava, a vitória poderia vir, certo? Errado! Aquela ponta de esperança de que a vitória finalmente viria foi embora lá pelos 20 minutos do primeiro tempo.

Nos primeiros 20 minutos Fabinho foi o nome e a esperança do jogo. O atacante realmente se esforçou e chegou a levar algum perigo de gol à meta do Alvinegro Carioca. Em todo o resto, Alvarado foi o destaque negativo. O zagueiro foi, inclusive, responsável pela falta dentro da área que culminou na marcação do pênalti e no gol do Botafogo no segundo tempo.

O estreante Pavanelli entrou e deixou a marca dele e uma boa impressão, empatando a partida em 1 a 1, em jogada com Geuvânio. Ambos os jogadores iniciaram no banco e entraram no segundo tempo. Tem que ver isso dae, professor!

Agora sobre Nikão, tudo bem que o jogador estava retornando de lesão, porém não bastassem os erros de passe, aquele que hoje consideramos a principal peça do time PERDEU UM PÊNALTI. Era a chance da vitória. Era a chance dos três pontos. Era a chance de sairmos do jejum. Nikão já não tem um histórico bom com pênaltis, daí porque ninguém entendeu porque foi ele quem bateu.

O empate foi o famoso “dos males o menor”. Nos deixou com 8 pontos, na 16ª posição e podendo entrar na zona de rebaixamento, já que o Grêmio, 17º colocado ainda joga essa rodada.

 

Não está fácil ser atleticano.

 

Pra cima Furacão.

 

Por Daiane Luz

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do blog Mulheres em Campo.