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Neste domingo (25) o Furacão enfrentou o Ceará, na Arena da Baixada, mas não conseguiu a 13ª vitória em casa, empatando em 2 a 2 com o Vozão.

O Atlético entrou em campo com o time alternativo (novo nome para os reservas), com Felipe Alves no gol, Márcio Azevedo, Diego Ferreira, Wanderson, Zé Ivaldo, Camacho, Marcinho, Bruno Guimarães, Matheus Rossetto, Marcelo Cirino e Bergson.

Com a derrota do Atlético Mineiro por 3 a 2 contra o Santos, o Furacão tinha a chance, neste jogo, de empatar em número de pontos, mas pegar o G6 em razão do número maior de vitórias. Além disso, a vitória garantiria a quebra do recorde de vitórias seguidas em casa.

Mas nada disso aconteceu.

Em verdade, o que os atleticanos viram no primeiro tempo foi muita tentativa e nenhuma pontaria (principalmente de Bergson). Márcio Azevedo, sem condições físicas de fazer a ponte no ataque pela esquerda, obrigava que todas as jogadas ofensivas acontecessem pelo lado direito, o que acabou facilitando para a defesa do Ceará.

O banho de água fria veio aos 25 minutos. Após falha de Zé Ivaldo e sem ninguém na cobertura, Ricardinho inverteu uma bola alta na esquerda da grande área, para Leandro Carvalho bater de primeira, sem chance para o goleiro atleticano.


 

(Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)

Na sequência do primeiro tempo o rubro-negro não conseguiu reverter o placar. Para a segunda etapa, Tiago Nunes já entrou com duas substituições: Lucho no lugar de Bruno Guimarães e Rony no lugar de Marcelo Cirino.

A mudança de postura e criação de jogadas foi rápida e evidente. Logo no início Marcinho aproveitou um corte mal feito do zagueiro do Ceará e mandou no canto, empatando o jogo. Logo em seguida, após cobrança de escanteio de Márcio Azevedo, Rony desviou e Lucho virou o placar na Arena da Baixada, para explosão do torcedor rubro-negro.

Aos 30 minutos, Felipe Alves cometeu um grande erro: mandou a bola para Camacho no meio de dois jogadores do Ceará, praticamente na fogueira. Camacho perdeu e na corrida segurou o alvinegro, no que o juiz marcou a penalidade máxima.

Felipe Alves se agigantou e defendeu o pênalti cobrado por Richardson. UFA, gritavam os torcedores.

Mas aos 37 minutos, após novo erro de Zé Ivaldo, que furou o corte no meio da área, a bola sobrou para Wescley que marcou o segundo do Ceará, empatando o jogo.

A torcida atleticana não saiu muito feliz do estádio, pois viu as chances de chegar ao G6 e garantir a vaga na fase de grupos da Libertadores 2019 diminuírem consideravelmente.

Em entrevista pós-jogo Tiago Nunes deu o alento e injeção de ânimo que a torcida precisava:

A gente tem que parar de comemorar vaga e comemorar título. Se a gente quiser transformar o Atlético em um clube reconhecidamente internacional, em uma marca muito forte, tem que ganhar dentro de campo”.


(Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)

Agora, as atenções do time se voltam para o jogo de quarta-feira (26) no Maracanã contra o Fluminense, sendo que hoje (26) pela manhã, já houve treino no CAT do CAJU.

Pelo Brasileirão, o último jogo do Furacão será no domingo (02) contra o Flamengo, também no Maracanã.

Por Daiane Luz