UM ANO DA MELHOR NOITE DE NOSSAS VIDAS

 

 

(Foto Reprodução/Internet)

 

Há exatamente um ano (12/12/2018), o Furacão das Américas conquistava o título de Campeão da Copa Sul-Americana. Aquela quarta-feira ficará para sempre em nossas memórias, e contaremos às nossas próximas gerações todas as emoções sentidas naquela noite. 

Podemos dizer que foi um dos jogos mais sofridos e emocionantes de toda nossa história. Não temos como não nos emocionarmos lembrando do verdadeiro Furacão que tivemos em campo naquela noite. Com lágrimas, lembramos de como o time estava “certinho”, e como a partir dali o Athletico daria um novo passo para se tornar um dos melhores Brasileiros em campo durante o ano. Até aquela velha máxima de “Sorte de Campeão” estava a nosso favor. 

Tínhamos mais de 40 mil rubro-negros presentes na Arena da Baixada, isso sem contar os milhares que estavam ao redor do estádio ou espalhados pelo Brasil todo mandando vibrações positivas para o time.  

O jogo começou muito antes das 21h45. Para nós atleticanos, aquela quarta-feira foi tão esperada, que até quem foi trabalhar acordou horas antes, de pura ansiedade, e quem poderia ir para a Baixada cedo, foi ainda mais cedo. As ruas estavam vermelhas e pretas, as cores do Furacão estavam espalhadas pelas casas. Por onde passávamos encontrávamos atleticanos com rostos pintados e com o sorriso estampado pelo grande dia que estávamos vivendo.  

A recepção ao ônibus dos jogadores foi com uma inesquecível “Rua de Fogo”. É impossível não lembrar daquele momento sem lágrimas nos olhos.

 

(Foto: Globo Esporte.com)

 

A alegria tomava conta. É claro que todos pensávamos que não seria fácil, e realmente não foi, mas tudo estava a nosso favor. Quando saímos em direção à Arena não imaginávamos que iríamos sofrer tanto com prorrogação e com penalidades máximas. 

Mas, com outra máxima se concretizando, “Se não for sofrido não é o Athletico”. O árbitro apitou e então começaram os últimos 90 minutos daquela batalha histórica. Com um empate em 1 a 1 na Colômbia, o Furacão precisava de uma vitória simples para garantir o título.

Porém, quiseram os deuses do futebol que a conquista fosse dura. Embora tenhamos saído na frente com gol de Pablo, o Junior empatou. Com o jogo na prorrogação, Santos fez uma falta dentro da área. Pênalti para o Junior Barranquilla. Naquele momento, um buraco negro se abriu no chão para os torcedores atleticanos. Promessas foram feitas. 

Quase que como em um roteiro de filme dramático, Barrera mandou a cobrança para fora. Nada mais importava: a Sorte estava verdadeiramente ao nosso lado.

(Foto: GloboEsporte.com)

 

Nas cobranças alternadas de pênaltis, novamente o Junior nos presenteou com duas cobranças perdidas: uma na trave, e outra para fora.

Coube ao General Thiago Heleno bater a última penalidade, e sacramentar a vitória e o primeiro título intercontinental do Club Athletico Paranaense.

 

(Foto: Site Oficial do CAP)

 

Explode Coração, na maior felicidade! Éramos campeões! Tudo se concretizava e tudo fazia sentido naquele momento. O fato de termos enfrentado tantos momentos de luta, nos fez valorizar cada momento daquela glória.

(Foto: Reprodução Internet)

 

Depois desse título, outro tão importante quanto veio para o Athletico: A Copa do Brasil. Entretanto, certamente a Sul-americana terá sempre aquele gostinho especial de luta, sofrimento e ao final, de glória!

 

Pelos feitos do presente e as glórias do passado

#SulamericanaDay

 

Por Aline do Valle e Daiane da Luz