UM GOLPE DURO, UMA DERROTA QUE NÃO ESTAVA NOS PLANOS.

¡CORONADOS DE GLORIA VIVAMOS O JUREMOS CON GLORIA MORIR!

Fonte: @Argentina 

 

Um técnico novo, uma seleção renovada. Assim a Argentina veio para a disputa da Copa América 2019. Mesmo capengando, conseguiu passar da primeira fase e, já nas quartas de final, fez o primeiro jogo decente que vimos. Chegada a fatídica semifinal, pelo caminho o maior rival, que além de ter o apoio da sua massa, jogava em casa. Um Argentina-Brasil é sempre um grande espetáculo aos olhos dos amantes do futebol. Uma argentina que, depois de milhões de jogos repetiu uma escalação (aquela que deu super certo no jogo diante da Venezuela na fase passada),  entrou com fome de vitória, fome de gols, jogando bem, levando perigo, se impondo, finalizando mais, suando a camisa e correndo atrás do resultado, mas que foi duramente castigada com dois gols, um em cada tempo do jogo. Obrigados a jogar com o grito de olé nos minutos finais, alguns dos jogadores argentinos, como Leo Paredes, desabaram e choraram muito, sendo consolados também por jogadores brasileiros. Um golpe duro que sofremos, mas que, serve de lição para que, na próximo jogo, onde vamos em busca do terceiro lugar na competição, sirva de incentivo para esses garotos da nova geração ganharem. 

 

"Não temos nada do que nos reprovar, fizemos tudo o que podíamos fazer, mas vamos com a tristeza da derrota". 

-Sergio Agüero 

 

Fonte: @Argentina 


 

O JOGO 

Primeiro tempo do jogo começou com a Argentina tendo a primeira oportunidade com Paredes, quando arriscou um chute de fora da área e a bola passou tirando tinta da trave de Alisson. Depois, os donos da casa melhoraram e insistiram até o momento que conseguiram armar um contra-ataque mortal e aproveitando cruzamento da direita, Gabriel Jesus abriu o placar para o Brasil. Na única finalização dos caras na primeira etapa, eles conseguiram marcar. Após sofrer o gol, foi hora de tentar correr atrás do prejuízo. Vimos nosso 10 Lio Messi ocupar os espaços, fazer jogadas, largar os marcadores para trás e chances de empate serem criadas. Conseguimos colocar uma bola na trave (condeno isso, mas gritei gol antes da hora) e uma pena que não foi. Foi a nossa melhor chance, mas depois, ainda encontrando espaços, a Albiceleste avançava e, infelizmente faltou aos nossos jogadores uma pontaria certeira. Ir para o intervalo perdendo por 1x0 não estava nos planos. 

Na segunda etapa foi um Deus nos acuda. Depois dos mandantes quase conseguirem marcar, tivemos uma chance de ouro, de ourooooo, em um contra golpe sensacional que, quando a redonda chegou nos pés de Messi, foi a trave a protagonista. Por mais um capricho do destino, a baliza estava no nosso caminho e não deixou que as redes fossem balançadas a nosso favor. Aos vinte minutos uma falta cometida em Messi e mais uma oportunidade de empate estava à vista. Ele mesmo foi para a cobrança, cobrou muitíssimo bem, mas no duelo contra Alisson, foi o goleiro brasileiro que levou a melhor e conseguiu fazer a defesa. O tempo corria e a agonia crescia. A vaca foi para o brejo quando, aos vinte e tantos minutos, Gabriel Jesus fez uma boa jogada, avançou, ganhou na velocidade de Otamendi, deixou Foyth no chão e cruzou para Firmino ampliar para 2x0 a vantagem brasileira. Daí por diante, os mandantes só administraram o  placar conquistado. 

 

Ah capitão, nossa vida não é fácil. 

Fonte: Tato_Aguilera 

 

Leo Paredes afirmou:

"Não merecíamos perder está partida". 

 

Claro que não! Lutamos bravamente, fizemos as jogadas certas, mas na hora de finalizar, era um martírio. Quando a finalização saía, era a trave que encontrávamos no caminho. Das derrotas aprendemos lições, valiosas por sinal. Jogar na seleção argentina não é fácil, carregar o peso de mais de duas décadas sem conquistar nada é tenso demais. Em todas as competições os meninos sempre vão ser cobrados demais, até porque, nós que torcemos, sempre pensamos: Dessa vez vai ser diferente, dessa vez dá para ganhar, agora vai…… e nunca vai. Depois de 1993, quantas finais a gente perdeu? Tiveram gerações de argentinos que mereceriam um mísero título que fosse, mas a sorte realmente não está ao nosso lado. O que fazer para essa onda de azar que já dura vinte e seis anos (quase a quantidade de anos que tenho de vida), vá para o raio que a parta e suma da nossa vida? Jogamos bem, perdemos com dignidade e manter a cabeça erguida é fundamental. Temos orgulho das nossas cores Branco e Celeste. 

 

O que nos resta agora? Ir até a Arena Corinthians no sábado (06), às 16h para a disputa do terceiro lugar, contra Chile ou Peru, que jogam hoje para decidir quem vai para a final. 

 

Ano que vem tem mais Copa América e vai ser em casa. Argentina e Colômbia serão as sedes da competição e, mais uma vez, vamos em busca de levantar mais uma taça! 


Por Adri Domingos, Argentiníssima.