Uma noite para ser apagada da memória

FOTO: Atlético Oficial

 

Após a eliminação para o San Lorenzo, na Copa sul-americana, o Atlético voltou a campo para disputar mais uma decisão, dessa vez, contra a Chapecoense. No primeiro jogo, no Independência, apesar do domínio do time alvinegro, a partida terminou em 0 a 0, deixando a decisão de quem passaria para a próxima fase para ser resolvida em Chapecó.

 

Pois bem, o time foi para Chapecó e a partida se iniciou às 19h30 da noite desta última quarta-feira (16). Precisando de um gol, o time do Galo foi para cima, porém não encontrava o caminho certo e mais uma vez as chances de gols foram desperdiçadas. Até parece que quando um jogador vem para o Atlético ele assina um termo onde tá liberado perder um caminhão de gols!

 

Victor até salvou que o pior acontecesse durante o jogo, evitando que a gente tomasse gols, o que provavelmente anunciaria a tragédia desta noite de quarta-feira ainda mais cedo. Ir para as penalidades já estava previsto, pois a bola não entrava para o nosso lado e graças ao Victor não entrava do lado adversário também. Após soar o apito final, o esperado se concluiu: pênaltis.

 

O primeiro pênalti do Galo foi batido por Ricardo Oliveira, o jogador, que teve uma noite totalmente apática, acabou vendo Jandrei defender seu chute.

O primeiro da Chape foi com Wellington Paulista e eles saíram na frente — bola em um canto e goleiro no outro.

 

No segundo pênalti do Atlético, Luan chutou para o lado certo de Jandrei, mas o goleiro não pode fazer nada — gol do Galo.

 

No segundo do adversário, Luiz Antônio também marcou e no terceiro pênalti para o Atlético foi a vez do nosso capitão converter de forma correta, mais um gol do Galo. No terceiro da Chapecoense, Nadson bateu rasteiro e viu a bola morrer no fundo das redes.

 

Aí veio a quarta cobrança para o Galo e Roger Guedes viu a bola subir e ir para fora. Um pouco de esperança pintou na quarta cobrança do adversário, da qual Victor defendeu a bola de Bruno Pacheco. O Galo precisava marcar o próximo e torcer para Victor pegar o último chute deles.

 

No quinto pênalti para o Atlético, Cazares fez o gol. E, no quinto da Chape, a bola ainda bateu na trave, mas acabou entrando. Por fim, Galo eliminado e a Chape segue na Copa do Brasil.

 

FOTO: Atlético Oficial

 

Duas eliminações em menos de uma semana. Em uma delas tivemos que ouvir palavras extremamente bizarras e arrogantes por parte do presidente Sérgio Sette Câmara. O Atlético não é lugar para arrogância, não é lugar de soberba. Ao invés de continuar dando entrevistas bizarras, deveria ser mais humilde e admitir que errou e, no mínimo, começar a consertar os erros, trazendo reforços e tudo mais, além de confiar mais no trabalho do Thiago Larghi.

 

O Clube Atlético Mineiro somos nós torcedores e não iremos aceitar nenhum tipo de ataque ou palhaçada vindo de diretoria ou qualquer outro que atinja negativamente a instituição!

 

CHAPECOENSE 0 (4) X (3) 0 ATLÉTICO

Local:  Arena Condá.

Motivo: Jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil

Hora: Às 19h30

 

Arbitragem: Leandro Bizzio Marinho, Rogério Pablos Zanardo e Daniel Luis Marques.

 

Chapecoense

Jandrei; Apodi, Rafael Thyere, Douglas e Bruno Pacheco; Amaral, Márcio Araújo e Canteros (Nadson, aos 41’ do 2ºT); Guilherme (Luiz Antônio, aos 38’ do 2ºT), Arthur Caike (Bruno Silva, aos 31’ do 2ºT) e Wellington Paulista.- Técnico: Gilson Kleina

 

ATLÉTICO

Victor; Patric, Leonardo Silva, Bremer e Fábio Santos; Adilson (Luan, aos 47' do 2ºT); Otero (Erik, aos 17’ do 2ºT), Gustavo Blanco (Elias, aos 25’ do 2ºT), Cazares e Róger Guedes; Ricardo Oliveira-Técnico: Thiago Larghi

 

Cartões amarelos: Wellington Paulista, aos 41’ do 1ºT (CHA); Patric, aos 10’, e Fábio Santos, aos 30’, e aos 47' do 2ºT (ATL)

Cartão vermelho: Fábio Santos, aos 47' do 2ºT (ATL)

 

Por Eduarda Moreira.