UMA POSSÍVEL FINAL ANTECIPADA

Estados Unidos e França duelam nesta sexta (28), às 16h, em Parc des Princes, por uma vaga nas semifinais do mundial. 

 

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Foto: Getty Images - FIFA

 

Em campo, duas seleções consideradas por muitos como grandes favoritas ao título de campeã da Copa do Mundo de Futebol Feminino, na França. Um jogo que poderia ter sido a final desta edição, caso as equipes não se deparassem nas quartas de final. A França e os EUA se enfrentam pela 25ª vez na história e as americanas têm um recorde bastante superior no confronto direto, com 17 vitórias a quatro das francesas, com três empates. 

As americanas seguem invictas na competição, com 13 triunfos consecutivos e por essa solidez na campanha são as favoritas, apesar da qualidade indiscutível das anfitriãs.  Os EUA se classificaram para todas as semifinais das sete edições anteriores que disputaram. Um verdadeiro recorde. 

O time está preparado para o embate e fez seu último treino na tarde desta quinta (27), em Clairefontaine, e o assistente técnico Philippe Joly providenciou um esquema especial para combater um inimigo que é o calor da capital francesa, que chegou aos 36 graus. 

"Nós fazemos testes de hidratação com muita frequência para verificar o nível das meninas. Temos bebidas de recuperação que contêm muitos sais e minerais, mas também bebidas preventivas. Elas comem muitas frutas e verduras para que todas fiquem hidratadas e durante as sessões de treinamento, fizemos muitas pausas que todas bebessem água”, explicou.  

Joly também comentou sobre o plano de jogo que a seleção americana deverá adotar durante o duelo com a França. 

"Elas têm qualidades fundamentais simples, usam a bola muito rapidamente e, assim, ganham posse com um estilo direto. São habilidosas e têm visão de jogo, o que as tornam capazes de mandar a bola para jogadoras que estão o mais longe possível e ganhar tempo e espaço. Usaremos ss combinações com Alex Morgan se posicionando entre os espaços para forçar os defensores centrais a se concentrar nela e então jogar nos flancos", declarou. 

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A técnica Jill Ellis

Foto: Getty Images - Fifa

A técnica Jill Ellis está extremamente focada para esse confronto, que será seu 124 e, com isso, quebrará o recorde de um treinador no comando da seleção americana. Um duelo que pode garantir a vaga de sua equipe nas semifinais. Em entrevista, ela disse: "Realmente acho que este é o jogo mais importante do mundial e que muitos ansiavam por assistir durante o torneio.”  

Megan Rapinoe também afirmou aos jornalistas que está muito ansiosa para entrar em campo e que considera o jogo como um dos maiores dentro dessa edição do mundial. “Será uma grande partida contra as anfitriãs e vamos nos divertir”, disse a capitã americana. 

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A capitã americana Megan Rapinoe

Foto: Getty Images - FIFA

Um momento bacana durante a coletiva ocorreu quando um dos jornalistas presentes perguntou para Tobin Heath e Sam Mewis de onde elas tiram sua confiança. As jogadoras americanas se entreolharam e começaram a rir antes de Mewis responder: 

“Acredito que a mentalidade desse time é o que me dá confiança. É maior que eu. É realmente sobre as pessoas ao meu redor e as pessoas que vieram antes de mim para fazer o futebol feminino americano o que ele é atualmente.”

A seleção americana é muito competente em fazer gols com rapidez e dentro dos primeiros quinze minutos de partida e assim fizeram em quatro partidas, na França, o que nenhuma outra equipe conseguiu. Mal Pugh é a única jogadora que marcou contra a França nos últimos dois confrontos e sobre o feito, ela declarou: 

“Toda vez que jogamos contra as francesas é um teste e a garantia de uma boa partida e estou super animada para enfrentá-las novamente.”


 

Carla Andrade