VASCO MOSTRANDO QUE SEMPRE HÁ ESPAÇO PARA PIORAR

 

Saudações, torcida vascaína!

 

Infelizmente tivemos mais uma decepção com esse time, chamado Vasco da Gama. É um baque atrás do outro, não sobra nem tempo para juntar os cacos e lá vem outra vergonha. Saudade de quando o fator casa fazia alguma diferença para nós. Depois de uma goleada no Campeonato Brasileiro, presenciamos o time ser eliminado, de forma vexatória, para uma equipe que não vencia há sete jogos, levantamos mais um defunto.

 

O Vasco entrou em campo para enfrentar o Defensa y Justicia, pelo jogo de volta da Sul-Americana, e saiu derrotado pelo placar de 1 a 0. Esse resultado classificou o time argentino para as quartas de final.

 

Foto: Reprodução/Internet

 

 

SOBRE O JOGO

 

Os dias que antecederam o jogo foram marcados por protestos organizados pela torcida, porém pelo visto não mudou nada. Para essa partida tivemos a volta de alguns infectados pela Covid-19, o treinador era um deles, que decidiu mandar a campo uma equipe bem modificada, alguns jogadores barrados e seu querido Pikachu foi mantido com sucesso.

 

Antes de iniciar a partida, eu tinha uma pequena esperança, que a dura recebida da diretoria mudaria o comportamento da equipe, mero engano, a atuação foi pífia e digna de ser coroada por mais essa eliminação.

 

Na primeira etapa, o Vasco ficou recuado, jogando com o regulamento debaixo do braço, notava o nervosismo dos jogadores que não conseguiam dominar uma bola. A defesa bateu cabeça algumas vezes e contou com a falta de pontaria da equipe argentina. Benítez era o único que tentava fazer algo diferente e foi dos seus pés que saiu um lindo lançamento deixando o Ribamar na cara do gol, e o que ele fez? Isso mesmo, chutou para fora, desperdiçando a chance que poderia mudar o rumo da partida.

 

Na volta para a segunda etapa, imagino que o técnico argentino contou aos seus jogadores que era só forçar um pouquinho que o gol sairia, enquanto o nosso digníssimo mister manteve firme sua formação com três zagueiros e o mesmo time apático em campo. Então aos 11’, o time visitante contou com uma falha bisonha do jovem Lucão e abriu o placar.

 

A única reação possível era o treinador mexer na equipe, trocar posições, colocar atacantes e ir para cima, afinal, valia a classificação e aproximadamente R$3 milhões, coisa que não estamos em posição de recusar. Para a surpresa de todos, não tivemos troca.

 

Agora, vou descrever o momento que eu gostaria de apagar da minha cabeça. Depois do gol do adversário, o Ribamar decidiu que seria a hora dele brincar de perder gols e foi um caminhão, até perdi as contas. Sá Pinto resolveu que aos 31’ e 36’ era a hora perfeita para suas alterações, não é preciso dizer mais nada, o resultado está aí para quem quiser ver.


 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Não tenho mais palavras para expressar minha indignação com esse time, é triste ver tudo o que acontece, se fosse uma derrota com todos dedicando e lutando até o fim, daria para relevar. Esse elenco é o retrato do Vasco da Gama dos últimos anos, vergonha atrás de vergonha, eliminações de forma bizarra e jogadores que pouco se importam com o que acontece.

 

Vamos aguardar qual será a posição da diretoria. Já houve cobranças pela última partida do brasileiro e Campello afirmou que o Vasco não tem elenco para estar nas últimas colocações. Não sei se é uma boa trocar o comando, mas Ricardo não está fazendo muito para mudar isso.

 

Nosso comandante ainda se achou no direito de dizer que o Vasco fez um grande jogo, é complicado esperar algo diferente. Fiquem com as palavras dele:

 

“Se tivéssemos marcado uma das seis ou sete oportunidades, ninguém falaria sobre isso. Contra zero oportunidades do adversário. Você está chateado, não? Me parece. Continuo a dizer: o Vasco fez um grande jogo e merecia ter passado à fase seguinte. É uma grande injustiça esse resultado. Volto a dizer: o adversário teve zero oportunidades. E tivemos um pênalti que nos foi roubado.”

 

Agora ficamos em somente uma competição e o foco é se livrar de mais uma queda para a série B, missão quase impossível.

 

Reage, Vasco!

 

Por Aniele Lacerda, colunista e torcedora do Gigante da Colina

 

*Esclarecemos que os textos trazidos nesta coluna não refletem, necessariamente, a opinião do Portal Mulheres em Campo.