VELHAS CONHECIDAS: ALEMANHA E SUÉCIA DUELAM POR UMA VAGA NAS SEMIFINAIS DO MUNDIAL DA FRANÇA

Alemanha e Suécia se enfrentam neste sábado (29), no Roazhon Park, às 13h30 (horário de Brasília).

 

Foto: Site oficial da Seleção Alemã 

 

Um clássico do futebol feminino europeu, sem dúvida. As duas seleções se conhecem bem, uma vez que já se encontraram, quatro vezes, em Copas do Mundo, incluindo a final do Mundial de 2003, onde as Die Nationalelf foram campeãs. 

Entretanto, acredito que será um duelo disputadíssimo, que se formos declarar um favorito neste embate, será apenas se colocássemos no papel a campanha das duas seleções, até agora na Copa, e então, uma leve vantagem para a Seleção Alemã.

As Die Nationalelf estão prontas para duelar com as eternas rivais, e que o diga a experiente Dzsenifer Marozsan, que está de volta à equipe, após desfalcar os últimos dois jogos. Marozsan regressou aos treinos, e está confirmada para o encontro com a Suécia, resta saber se a veterana será titular.

A jovem jogadora Alemã, Gwinn, de apenas 19 anos, que vem se destacando no mundial, falou com a imprensa, sobre o jogo. 

As meninas de Martina Voss-tecklenburg em treinamento realizado hoje

FOTO: TWITTER FIFA 

 

"Ficou claro para todos nós desde o início que nas quartas-de-final da Copa do Mundo nenhum adversário fácil se aproximará de nós. Já conhecemos a Suécia e sabemos que é um adversário muito difícil. No jogo, elas têm jogadoras muito rápidas e ofensivas, que podem se tornar muito perigosas", disse Gwinn.

A Seleção Alemã tem um motivo a mais, para querer conquistar o tricampeonato mundial. O campeão mundial garante vaga nas olimpíadas de Tóquio. Gwinn falou a respeito. 

"Embora tenhamos um alto padrão, a equipe não coloca muita pressão sobre nós".

Vimos nesta Copa, que a equipe de Martina Voss-tecklenburg, é literalmente uma mistura de juventude com experiência, e talvez este seja o segredo pela campanha sensacional até aqui, das Die Nationalelf.

"Ao meu lado, você também tem que nomear Klara Bühl e Lena Oberdorf , que são os jogadoras mais jovens da equipe. Nós, garotas, trazemos certa leveza e somos atrevidos no campo. A piada do jogo que temos pode trazer o nosso jogo para a frente. Não sentimos muita pressão, apenas fazemos o que mais gostamos. A mistura entre jogadoras experientes e novatas na equipe é equilibrada, então nos complementamos muito bem", disse a camisa 15, Gwinn 

 

ALEMANHA X SUÉCIA- A REVANCHE DE 2003

Foto: Reprodução Internet

 

A seleção Sueca, fará um confronto histórico contra a Alemanha. Quem passar enfrentará o vencedor de Itália x Holanda. Nos encontramos novamente, o confronto ALEMANHA X SUÉCIA já aconteceu quatro vezes na Copa do Mundo Feminina e é o segundo jogo mais frequente da competição, atrás apenas do EUA-Suécia, que foi disputado não menos que seis vezes. Sua mais recente reunião na competição aconteceu nas oitavas de final há quatro anos no Canadá.

 

Praticando um futebol muito semelhante, valorizando bastante o sistema defensivo e minimizando ao máximo os riscos de sofrer gols, as duas equipes deverão fazer um jogo de paciência onde a posse de bola terá grande importância e as chances de gols serão muito pontuais.

 

A capitã da equipe Caroline Seger e Kosovare Asllani compartilham alguns pensamentos antes da reunião.

 

-Para mim é importante fazer o trabalho, colocar todo o foco no que nós, como equipe, devemos fazer no sábado para vencer este jogo.

 

Kosovare Asllani preenche e menciona uma chave que pode ser importante:

 

-O jogo de mudança, como em muitos outros jogos, será importante para nós. Vamos trabalhar para errar menos e atacar mais. Estamos acelerando nossa ofensiva e vamos usar isso ao nosso favor.

 

A Suécia não consegue derrotar a Alemanha há 24 anos, derrotando-a pela última vez no Mundial Feminino de 1995, mas desta vez parece diferente. 

Os alemães ainda não atingiram o nível de desempenho que esperamos deles, enquanto a Suécia está cheia de confiança depois de derrotar o Canadá. 

 

Eles acreditam que chegou a hora de bater os alemães. Uma defesa forte e contra-ataques rápidos serão a chave, assim como as chances que aparecerem em seu caminho. Os suecos não têm nada a perder e conquistar a Alemanha não apenas os levaria para Lyon, mas também reescreverem os livros de história.


 

Por Elluh Ferreira e Rosileide Ribeiro