VEM NI MIM, LIDERANÇA SUA LINDA!!!

Foto: Ricardo Moreira / Fotoarena / Lancpressl)

Assunto definitivamente encerrado, o Cruzeiro é coisa do passado. Vencemos, e agarramos a liderança.

Em uma manhã de sol e céu azul no Pacaembu, encaramos mais uma vez aquele adversário indigesto, mas dessa vez a vitória foi do nosso lado. Ainda bem.

O reencontro cheio de faísca, com provocações, empurrões, embaixadinhas e polêmica, o Verdão tirou um peso das costas e passou pelo Cruzeiro, garantindo os três pontos e a tão sonhada liderança.

Todo mundo sabia que não seria um jogo calmo, ainda mais depois uma eliminação, pancadaria e clima hostil que se formou no último jogo. Mas o Palmeiras soube aproveitar as chances que teve, pressionou e chegou onde queria.

Lucas Lima (nunca critiquei) abriu o placar logo após escanteio cobrado pelo Dudu. E que golaço.

Com um pênalti totalmente escandaloso e marcado fora da grande área, o Cruzeiro empata o jogo. A arbitragem como sempre fazendo uma lambança só pra não perder o costume.

Ainda no primeiro tempo, Hyoran recebe a bola de Dudu e marcou de cabeça. Vamos Verdão, vamos que dá! O Cruzeiro tentou pressionar no fim, mas não ofereceu perigo. Terminamos o primeiro tempo na frente.

No segundo tempo o Cruzeiro veio disposto a marcar, mas o Verdão estava mais que disposto a segurar essa vitória. E ela foi garantida nos pés do zagueirão Gustavo Gómez, após cobrança de pênalti: 3 a 1 Verdão. Para não deixar dúvidas que o jogo estava pegado, o final do segundo tempo foi um festival de cartões amarelos: oito, num total de onze aplicados no jogo todo. Os ânimos estavam exaltados.

Gustavo Gómez: aquele reserva que você respeita. - Foto: Marcelo Zambrana/Agif/Estadão Conteúdo

Ufa! Aliviados e felizes estamos nós torcida alviverde. Alguém disse ‘segue o líder’?

Estamos oficialmente na briga pelo título do Campeonato Brasileiro. E segura emoção. Mantenhamos os pés no chão. Deixaram a gente chegar, estão deixando a gente sonhar. Aquele misto de “muita calma nessa hora” com “eu acho que dá hein”.

Por Vânia Souza