XÔXUÁ O MEU GALHO É NA BAHIA, O TEU É EM OUTRO LUGAR

Com gol no segundo tempo, nós BROCAMOS e avançamos de fase.

 

"Deus tenha piedade do São Paulo, porque o Bahia não tem".


Esquadrão de Aço, tem que respeitar (Foto: @ecbahia)                   


Nesta quarta-feira (29), meu amado Bahêa recebeu o São Paulo, no jogo de volta válido pelas oitavas de final da Copa do Brasil. No jogo de ida o Tricolor de Aço venceu fora de casa por 1x0, então, em casa, era marcar um para matar o jogo e manter a tranquilidade, o que foi feito. Os paulistanos sentiram o "Balancê" da nossa casa, Arena Fonte Nova lotada, sucumbiram à pressão que nossa torcida fez (pois transformamos o Estádio em um caldeirão) e através do pés abençoados de Ernando garantimos um triunfaço, que nos coloca nas quartas de final da competição. E tchau São Paulo, vai ser mais um ano que vocês não vão conhecer o que é ser campeão de Copa do Brasil.


O JOGO

O primeiro tempo começou com ataque do nosso tricolor baiano. Logo aos vinte e oito segundos Artur chegou na área, cruzou, mas não tinha ninguém para completar a jogada. Tanto aos 10 minutos quanto aos 21’, Gilberto desperdiçou duas chances de ouro. Na primeira, em um chutão, onde Élber dominou e mandou para ele, nosso camisa nove chutou e mandou para fora. Na segunda tentativa, em jogada sensacional, onde ele deixou três são paulinos dançando axé no meio do caminho, avançou e na hora de finalizar, deu ruim, o que facilitou para Volpi fazer a defesa. Os visitantes chegaram com perigo aos 35 minutos quando em um chute de Helinho (que aproveitou que nosso defensor deu a bola de presente para ele) a redonda explodiu no travessão e quase nos fez morrer de susto. Ainda na primeira etapa tivemos chances com Douglas em cobrança de falta que o goleiro defendeu e também em outro cruzamento que Volpi afastou mal, mas Nino Paraíba não conseguiu pegar o rebote. Antes do juiz apitar o fim do primeiro tempo, os paulistanos chegaram mais uma vez com Arboleda, que cabeceou forte, mas a bola foi para fora.

A segunda etapa foi a glória. Depois de Artur perder uma oportunidade e tantar logo aos três minutos, ele se redimiu. Aos oito ele puxou um contra-ataque lindo, tocou para Ernando, que só teve o trabalho de dar um toquinho sutil e "se você quer gol, tome, quer, quer, tome, tome, tome"! Golaaaaaaaaaaaaaaço do Bahêa. "Nóis" 1x0 os visitantes.  Ernando, meu querido, que sutileza, que maravilha foi essa que você fez?! Coisa lindaaaaaaa! E a Fonte Nova ficou como? Em polvorosa com o gol que garantia a classificação. O que aconteceu depois? A visita teve que ir para cima. O negócio deles era bola no alto. Tentaram de todas as formas colocar la pelota na nossa área, e conseguiam hein, mas na hora de finalizar, era um Deus nos acuda… Paredão Douglas agradeceu a falta de pontaria deles. Tentaram até cavar pênalti, mas para cima da gente nenê? Para cima da gente não rola. Até que, não deu tempo para mais nada, triunfo nosso mais do que merecido (magrinho, mas importantíssimo) e vaga nas quartas de final assegurada com tranquilidade.  


Dos pés de Ernando veio a classificação

(Foto: globoesporte.com)


Mês de maio parece que foi reservado para o BBMP x SPFC. Foram três confrontos (um pelo campeonato brasileiro e dois pela Copa do Brasil) e o saldo foi: um empate e duas vitórias baianas. Se o Tricolor baiano descobriu a fórmula para jogar diante dos paulistanos eu não sei, mas que estamos invictos contra eles, aaaaaaaaaah isso é fato! Detalhe importante: além de estarmos invictos, não sofremos nenhum gol. Méritos da nossa excelente defesa (sólida e eficaz) e claro de nossa muralha Douglas, que faz um trabalho na nossa meta digno de ser aplaudido de pé.

Tem que ser muito clube da fé mesmo para estar há milhares de anos na fila e achar que ia conseguir virar o jogo para cima da gente em plena Fonte Nova. Na nossa casa mandamos nós!

E vem de lá do Nordeste, cabra da peste!

O Bahia volta a campo já no próximo sábado (01), em partida válida pelo campeonato brasileiro diante do Grêmio, em casa, às 19h.


(Foto: @tricolorbahea)  


BBMP


Por Adri Domingos